sábado, 28 de abril de 2007

"Nós...e a SAÚDE!"


O sector da saúde é um dos melhores exemplos do descalabro da política seguida pelos governos do Partido Socialista.

A defesa do Serviço Nacional de Saúde, (SNS) não deve ser feita apenas através da afirmação de valores como a universalidade e gratuitidade de acesso dos cidadãos aos cuidados de saúde como faz a esquerda.

A universalidade e gratuitidade de acesso à saúde são um direito absolutamente impostergável.

A JSD não aceita, em matéria de politicas sociais, lições de ninguém, muito menos daqueles que durante anos governaram o país, e ao invés de construírem mais e melhores hospitais e centros de saúde e de introduzirem a noção de eficiência e eficácia na gestão das unidades hospitalares, limitaram-se a aumentar de modo abrupto o défice do SNS.

Orgulhamo-nos da obra do último governo liderado pelo PSD neste domínio.

As reformas introduzidas tiveram como preocupação fundamental o doente e o cidadão.

Foi assim, com a introdução dos medicamentos genéricos, no combate às listas de espera, na criação da Entidade Reguladora da Saúde e com a empresarialização de 31 hospitais.

É fundamental que os portugueses entendam que o SNS é financeiramente suportado com o dinheiro dos seus impostos, pelo que se impõe a sua gestão criteriosa.

Entendemos assim que o desenvolvimento de parcerias público-privadas, através da concessão da gestão de hospitais e centros de saúde, bem como a construção de novas unidades hospitalares em regime de Project Finance, deve ser uma aposta estratégica do Governo.

A JSD entende fundamental que se imponha aos profissionais de saúde a necessidade de optarem entre o exercício da medicina pública ou privada.

É necessário pôr termo ao escândalo da acumulação da medicina privada com a medicina pública. Todos os funcionários públicos trabalham em regime de exclusividade cabendo questionar a razão pela qual aos profissionais de saúde não se impõe igual regra.

Tal clarificação introduziria no sistema profissionais de saúde mais motivados e disponíveis para a prestação de cuidados de saúde de excelência aos cidadãos.

Exige-se ainda a implementação de uma rede de cuidados de saúde primários no qual cada cidadão disponha de um médico assistente.

Uma verdadeira rede de cuidados de saúde primários permitirá um descongestionamento dos hospitais, designadamente das suas urgências, assim como assegurará mais e melhor saúde para todos.

Propõe-se ainda a introdução de um “cheque-saúde” permitindo-se assim que cada cidadão recorra unidades públicas ou convencionadas para o recurso aos seus cuidados de saúde.

A JSD exige ainda da parte deste governo uma aposta clara nos Centros de Saúde Juvenis.

É fundamental que o PS continue as políticas seguidas pelo anterior governo no domínio do desenvolvimento de políticas de sensibilização, de informação e de acompanhamento em domínios como a prevenção da toxicodependência, da sexualidade, do planeamento familiar, da contracepção e das doenças sexualmente transmissíveis.

Entendemos que é absolutamente fundamental que os centros de saúde trabalhem em ligação estreita com as instituições de ensino e em particular com as Escolas do Ensino Secundário, de modo a garantir que a informação chegue aos jovens ao invés de se esperar que os jovens se dirijam ao encontro da informação.

Não entendemos o porque da conduta do Sr. Presidente da Câmara e do seu executivo socialista, pois em vez de defender os verdadeiros interesses da nobre população barquense, defende só e apenas os interesses economicistas e eleitoralistas do Partido Socialista.


Onde está Ponte da Barca no mapa? Pois…não está (como sempre com este governo)! O que quer dizer, que na Proposta de Requalificação da Nova Rede de Urgências, não consta Ponte da Barca! Não constam os serviços que por cá fazem falta! Não constam as promessas eleitorais! Não consta a verdade de quem guia os destinos do Concelho…enfim, não consta o bem estar dos barquenses (e sim o bem estar dos nossos dirigentes perante o Partido Socialista)!!

É tempo de deixarem de pensar só em si próprios. É tempo de pararem de pensar no seu umbigo. É tempo de pensarem em Ponte da Barca e, sobretudo na Juventude.

A Comissão Política da JSD de Ponte da Barca