De acordo com a associação de defesa dos consumidores, muitas escolas portuguesas são frias, húmidas e com ar interior de má qualidade, os edifícios estão degradados e não têm ventilação adequada.
Entre aqueles contam-se partículas respiráveis, dióxido de carbono, bactérias e fungos, podendo pôr em risco a saúde dos alunos no que respeita, por exemplo, ao aumento do risco de problemas alérgicos e respiratórios e à diminuição da concentração, alerta a DECO.
A associação portuguesa para a defesa dos consumidores detectou ainda problemas de construção e conservação dos edifícios, o mais grave dos quais foi a presença de placas de fibrocimento com amianto em sete escolas: D. Francisca de Aragão (Quarteira), Diogo Bernardes (Ponte da Barca), Elias Garcia (Sobreda), D. João II (Caldas da Rainha), EB de Lousada, Roque Gameiro (Amadora) e Rainha D. Leonor de Lencastre (Cacém).
A DECO comunicou os resultados do estudo às escolas e aos ministérios da Educação, Obras Públicas e Saúde, com vista a que sejam tomadas as medidas necessárias.
A JSD de Ponte da Barca lamenta que ainda hoje, com o fecho continuo e persistente de escolas no nosso concelho (SETE apenas este ano!) a Câmara Municipal de Ponte da Barca – apoiante incondicional do governo – nada faça para melhorar as condições físicas das poucas e velhas escolas do concelho.
Não aceitamos que tanto o orgão de governo local, como o governo apenas vejam a informatização do sistema educativo como solução para todos os problemas da educação, pois este de nada serve quando chove dentro de uma sala de aula ou quando dentro desta é impossível estar por ter na sua constituição elementos altamente perigosos para a saúde dos que a frequentam.
É esta a melhor forma para se combater o insucesso e abandono escolar no concelho de Ponte da Barca?! Não nos parece de forma alguma!
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