quarta-feira, 15 de outubro de 2008

"Conveniente"...às Eleições Legislativas de 2009


«Este é um orçamento que baixa impostos para ajudar a economia, as empresas e as famílias», afirmou o ministro das Finanças na conferência de imprensa de apresentação do Orçamento de Estado para 2009.

O Governo prevê que no próximo ano a economia não cresça mais que 0,6%, que o desemprego não vai diminuir e que a reforma do arrendamento falhou por completo. O controlo do défice orçamental vai abrandar no próximo ano, e os salários serão aumentados acima do valor de inflação...e a dívida externa portuguesa?
Para o Presidente da Bancada Parlamentar do PSD na AR, Paulo Rangel sublinhou que ao apresentar o orçamento, o ministro das Finanças «sobre a dívida externa não falou nada» e questionou «como é que é possível fazer uma conferência só sobre as variáveis macroeconómicas do orçamento e não ter tido uma palavra para a dívida externa».

«Preocupa-nos bastante perceber exactamente que tipo de medidas é que estão previstas em termos de endividamento das famílias, nomeadamente da dívida externa. Não vemos nenhuma preocupação com a dívida externa»

Esta questão ganha importância porque «neste momento a situação que Portugal atravessa não tem tanto a ver até com a má situação dos bancos - os bancos portugueses não estão muito expostos à crise financeira - mas tem a ver com a dívida externa e com o endividamento».

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