O Presidente da República vetou hoje a alteração à Lei Eleitoral que punha fim ao voto por correspondência dos emigrantes, proposta e aprovada pelo Partido Socialista, argumentando que a proposta iria promover a abstenção eleitoral.
"A alteração agora proposta iria promover a abstenção eleitoral, como foi salientado pelo Conselho Permanente das Comunidades Portuguesas, que chamou a atenção para as dificuldades inerentes ao exercício do voto presencial, o qual obrigaria milhares de pessoas a percorrerem centenas ou milhares de quilómetros para exercerem um direito fundamental", lê-se numa nota da Presidência da República.
Desta forma, é ainda referido na nota, por considerar que não existem motivos para a alteração proposta, e que, "ao invés, constitui um imperativo nacional combater a abstenção eleitoral e promover a ligação dos cidadãos emigrantes a Portugal", o chefe de Estado não promulgou o diploma.
Será um sinal de que os nossos emigrantes (1 049 500 de portugueses a viver fora!) estão descontentes da governação do Partido Socialista e que, por essa razão o PS venha «limitar» o exercício do direito de voto a quem não possa estar em Portugal?
1 comentário:
Concordo em absoluto com essa questão.
Os meus familiares são, na sua maioria, emigrantes em França e sentem na pela o cada vez maior afastamento das autoridades portuguesas e do poder político em relação às questões dos emigrantes. O resultado desse desapego é o desânimo das pessoas e o seu descontentamento, por isso o governo quer limitar o direito de voto aos emigrantes, pois como vocês aí dizem, são no total 1049500 pessoas e com tendência a aumentar.
Filipe Sousa
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