A pré-campanha do Partido Socialista às Eleições Europeias tem sido marcada por insultos e agressões físicas, não só ao candidato principal ao Parlamento Europeu, Professor Vital Moreira, mas agora a todos aqueles que se identificam com o PS "da modernidade e da esquerda democrática", o que levou a direcção nacional do PS a condenar tais actos, apontando o dedo ao PCP e aos sindicatos dos trabalhadores, classificando-os como criminosos e anti-democráticos..
Primeiro Sexta-feira, nas comemorações do 1º de Maio, depois Sábado, em Melgaço e por aqui não deverá ficar certamente, pois os portugueses estão fartos de ser oprimidos, fartos da demagogia com que os seus problemas têm sido superfola e vaidosamente tradatos por parte do governo socialista, justificando qualquer falha de estratégia governamental com o rótulo da crise internacional.
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Poderão, então, estes comportamentos «anti-democráticos» ou «arruaças» (como afirmou Vassalo Abreu), ser justificados pelos cidadãos e pelos velhos aliados de esquerda da esquerda? Poderão ser justificados, tal como o governo tem justificado a sua incompetência, com a crise internacional? Com o incumprimento dos acordos, que, por acaso, é sempre por parte das multinacionais? Com o aumento dos cursos de formação profissional, mas que mais não é que a tradução do aumento do desemprego? Com a perda do poder de compra? Com a crise de confiança em tudo quanto era seguro e sólidamente esturado com uma democracia recentemente adulta?
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Algo assusta verdadeiramente o PS "da esquerda democrática" que não apenas os 3 pontos percentuais de diferença com o PSD de Manuela Ferreira Leite. Não apenas com esta crescente revolta popular/sindicalista/de esquerda/de base/judicial/social já muito perto do início de um permanente periodo eleitoral decisivo. Algo de, a priori, muito mais simples.
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O ilusionismo com que o PS tem governado o país e o concelho está a enfraquecer, não apenas pela cada vez mais negra realidade com que nos deparamos no dia a dia, não apenas porque a própria esquerda tradicional está cansada de estar constantemente "abrilhantada", como se de um partido ultra renovador de direita se tratasse, o que na realidade não o é nem pode, pois "renovar" hoje implica contrariar valores e princípios que o mesmo defendeu durante a sua clandestinidade e durante os seus primeiros governos de Mário Soares, no entanto, a esquerda de hoje poderia estar sentada para lá do CDS-PP no Parlamento (para não referir que por cá temos mesmo uma coligação CDS-PP, o que demonstra bem os novos valores socialistas defendidos pela nova "esquerda democrática"/cristã).
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O PS teme algo com que a direita está bastante habituada a lidar. Algo que, para nós, não é apenas discurso. Algo que as pessoas querem mas temem ver pela sua gravidade...verdade!
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(JAPBO)
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