Na abertura das jornadas, os participantes foram recebidos pelos dirigentes das várias estruturas social democratas, nomeadamente pelo Presidente da JSD de Ponte da Barca, José Alfredo Oliveira, pelo Presidente da JSD Alto Minho, Duarte Martins, pelo Presidente do PSD de Ponte da Barca, Augusto Marinho, pelo Presidente da Distrital do PSD, Eduardo Teixeira e, em representação da Comissão Política Nacional da JSD, pelo Coordenador Nacional dos Jovens Autarcas Social Democratas, Paulo César Luís.
(O Presidente da ANAFRE na sua primeira visita a Ponte da Barca, a convite da JSD)
“Políticas de Juventude nas Juntas de Freguesias: mãos à obra mesmo que o PS não queira!” foi o primeiro tema a ser abordado nestas jornadas autárquicas da juventude. Andreia Trancoso, Presidente da Junta de Freguesia de Badim (Monção) e Armando Vieira, Presidente da Associação Nacional de Freguesias (ANAFRE) e Presidente da Junta de Freguesia de Oliveirinha (Aveiro) foram os oradores convidados deste primeiro debate, onde a moderação ficou a cargo de Cláudia Calheiros, Vice-Presidente da JSD Ponte da Barca e deputada municipal do PSD na Assembleia Municipal de Ponte da Barca.
Já o segundo painel da tarde ficou a cargo de Ricardo Júlio Pinho, Presidente da JSD Oeiras e Vereador da Juventude da Câmara Municipal de Oeiras e que deu conta aos participantes da sua intensa actividade enquanto vereador da juventude de uma das maiores câmaras municipais do país.
De uma vasta área de intervenção desportiva, social, académica e proissional, Ricardo Júlio Pinho destacou a importância das associações juvenis, das suas atribuições, do seu financiamento e das relações que estas podem ter com a câmara municipal, que no caso de Oeiras, se verifica um sucesso na execução de projectos conjuntos para a juventude. Políticas de juvetude que resultam em inúmeros projectos e que fazem com que o pelouro da juventude do município de Oeiras seja um caso exemplar a nível nacional.
A tarde continuou com Rodrigo Moita de Deus, director da NexPower, jornalista da TVI24 e antigo assessor do Ministro dos Assuntos Parlamentares, Luís Marques Mendes, em que deu a aprender aos participantes das jornadas autárquicas técinas de expressão em público na sua aula “Falar Claro”, aula este que se revelou um verdadeiro sucesso.
A última aula da tarde, subordinada ao tema “Regionalizar = autonomia, desenvolvimento, interioridade?”, permitiu a uma plateia completamente cheia conhecer os prós e os contras da regionalização em Portugal e que contou como oradores com Luís Campos Ferreira, Deputado do PSD pelo distrito de Viana do Castelo e Carlos Abreu Amorim, Professor na Escola de Direito da Universidade do Minho, tendo ainda contado como moderadora com Joana Pereira, Vogal da Comissão Política da JSD Ponte da Barca.
Para o Deputado Luís Campos Ferreira, a regionalização “peca pela falta de vontade do governo socialista pois o Partido Socialista, no seu programa de governo, apresentou no seu ponto 3 a regionalização em Portugal, projecto nacional que, tal como muitos outros, se veio a adiar sem prazo”.
“A regionalização tem sido a maior fantasia política dos últimos anos, pois esta está prevista na Constituição da República Portuguesa, mas não está a ser aplicada como devia”, afirmou.
O Professor de Direito considera “grave que Portugugal engane a União Europeia e se engane a si mesmo nesta matétia pois, embora toda a gente saiba que em Portugal a regionalização tenha previsão constitucional, toda a gente sabe que esta não é apliada na prática mas Portugal está no Comité das Regiões da UE para obter mais fundos comunitários, ou seja, a velha história de que temos regionalizaçã para em determinadas e precisas alturas e não a temos para outras, em particular no que toca a receber apoios comunitários e estes esgotam-se na integra na região centro do país”.
Durante o jantar de encerramento da quarta edição das Jornadas Autárquicas, que contou com casa cheia, o Presidente da JSD de Ponte da Barca, José Alfredo Oliveira, considerou que “a quarta edição das jornadas autárquicas foi, à semelhança das anterioes, um verdadeiro sucesso dada a participação de muitos jovens de Ponte da Barca e de outros concelhos do Alto Minho, assim como as intervenções de excelência dos vários oradores, pelo que nos incentiva a apostar cada vez mais na formação política de qualidade.”
Para o jovem deputado do PSD na Assmbleia da CIM Alto Minho, “são iniciativas como estas que reforçam a confiança dos jovens para com a JSD e para com a actividade política, pois é nosso objectivo esclarecer, debater e apresentar soluções e medidas que venham resolver os graves problemas com que os jovens de Ponte da Barca se deparam”.
Augusto Marinho, Presidente da Comissão Política do PSD Ponte da Barca, felicitou a JSD Ponte da Barca por mais uma excelente iniciativa política, considerando que “são acções de formação política como esta, preenchida de debates de problemas e soluções para os problemas do concelho, que fazem com que a JSD seja a verdadeira voz dos jovens barquenses”.
“O PSD está a preparar-se para os próximos combates eleitorais que se aproximam, pelo que a JSD tem, como sempre teve, um importante papel a desempenhar e estou certo que o farão com toda a dedicação, pois não é por acaso que o PSD se orgulha de ter a sii agregado a maior estrutura política de juvetude de Ponte da Barca, não apenas em número, mas, sobretudo, pelas vezes com que intervem e pelas muitas propostas que apresentam para o futuro do PSD e para o futuro de Ponte da Barca” considerou o Vereador do PSD na Câmara Municipal de Ponte da Barca.
Por sua vez, Luís Campos Ferreira, considerou, no jantar de encerramento, que o actual Primeiro-Ministro e Secretário-Geral do PS é o "verdadeiro mestre do disfarce", no que diz respeito às sucessivas tentativas de esconder o actual estado do país.
Para o Deputado do PSD na Assembleia da República por Viana do Castelo, "Sócrates foi a Berlim tentar agradar a Chanceler alemã e lá passou com um "dezinho" da Sr.a Merkel, no entanto, aquilo que podemos concluir com base nos dados revelados é que ainda faz falta muita mais vontade e esforço por parte do Estado do que aquele que o actual Governo tem manifestado".
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