Algumas centenas de estudantes manifestaram-se hoje um pouco por todo o país contra as políticas do Ministério da Educação, em protestos com fraca afluência que os alunos atribuem ao regime de faltas.
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Exames não", "Ministra, escuta, os estudantes estão em luta", "É essencial educação sexual", "O estatuto está mal, é um código penal" e "Somos muitos, muitos mil, para continuar Abril", foram algumas das palavras de ordem ouvidas na concentração frente à Câmara do Porto, que por volta das 10:00 seguiu para junto das instalações da Direcção Regional de Educação do Norte.
Em Lisboa, as palavras de ordem "Não, não, não a esta Educação" e "Está na hora de a Ministra ir embora" eram gritadas por cerca de cem alunos do secundário de várias escolas da cidade.
Em Coimbra, o protesto mobilizou cerca de 30 estudantes acompanhados por seis agentes da PSP. Na concentração na Praça 8 de Maio ouviram-se frases como: “A educação é um direito, sem ela nada feito”; “O preço dos livros aumenta, o estudante não aguenta” e “Estatuto está mal, é o Código Penal”.
Junto ao Governo Civil de Coimbra os manifestantes concentraram-se, entregando depois um abaixo-assinado contra o actual sistema de ensino.
Debaixo das críticas dos estudantes do ensino secundário estão o regime de faltas e o Estatuto do Aluno, contra os quais já se manifestaram a 04 de Dezembro passado.
Também os alunos do ensino superior assinalam hoje o Dia do Estudante.
Em Lisboa, um protesto que culminou na Assembleia da República juntou uma centena de estudantes, gritando "Propinas e Bolonha é tudo uma vergonha" e reivindicando mais apoio social e o não pagamento de propinas nas faculdades.
Em Évora, cerca de 40 alunos do curso de artes visuais da Universidade de Évora protestaram hoje no centro da cidade contra as propinas e processo de Bolonha e exigiram melhores condições de ensino.
Os estudantes reclamam um ensino público gratuito, sem propinas e mais apoios na Acção Social Escolar, manifestando-se contra o processo de Bolonha e a gestão das universidades por fundações, previsto no novo Regime Jurídico das Instituições do Ensino Superior, que entrou em vigor em 2007.
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